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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Os números da Feira do Empreendedor



Começou na quinta-feira (31/05) e terminou no domingo (03/06) a nova edição da Feira do Empreendedor de Blumenau, ocorrida na Vila Germânica.

Com um total de 20 mil visitantes e a formalização de 120 empreendedores que antes trabalhavam irregularmente, o evento bateu todos os recordes. O Google disponibilizou 12 mil domínios gratuitamente para micro e pequenas empresas, 693 pessoas passaram pelos consultores empresariais disponibilizados durante a feira e 8.214 pessoas foram capacitadas pelas 96 palestras, 80 oficinas, 48 clínicas tecnológicas e quatro encontros empresariais.

Durante o evento ocorreu também a entrega do Prêmio Prefeito Empreendedor e do Prêmio SEBRAE Mulher de Negócios, além de o lançamento da Rede Vale Europeu de Hotéis e Pousadas e do Concurso de Idéias de Revitalização da Área Central de Blumenau.

A única coisa na qual o evento deixou – e muito – a desejar foi justamente na recepção.

Atendentes pouco atenciosos e um formulário extenso que exigia informações pouco necessárias (e que não poderiam ser legalmente exigidas) atrasava a entrada e fazia com que a experiência do evento começasse, para muitas pessoas, dando uma má impressão.

Apesar desse pequeno incômodo, a feira foi um sucesso inquestionável e ajudou milhares de pessoas a tomar coragem para dar seu primeiro passo rumo ao empreendimento legalizado.

Mas qual a importância do pequeno e do micro empreendedor para o Brasil?

Apesar de o Governo Federal afirmar que nosso país está indo financeiramente bem, isso não é verdade. A classificação para Classe Média foi inacreditavelmente nivelada para baixo, o PIB tem sido inchado de formas impraticáveis e mesmo assim se mantém baixo.

A crise que assola os países desenvolvidos e serve como trampolim para as nações emergentes estagnou o Brasil, cuja presidente prefere debater com retórica do que com ações efetivas.

Em 2009 o Produto Interno Bruto teve uma queda de 0,3% - o pior desde a administração do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Em 2010 o PIB marcou 7,5% devido uma série de medidas de urgência que praticamente enxertavam a economia nacional. Em 2011 alcançamos 2,7% e a prospecção para 2012 é de um número similar.

Numa lista com 24 países emergentes, o Brasil – cujo governo se gaba pelo crescimento – está em 15º lugar com um crescimento anual de 45%, que é exatamente a média mundial. A China, por exemplo, cresce 160%. Além de o investimento público apenas ter caído nos últimos três anos.

Uma vez mais o desenvolvimento financeiro do país recai sobre a iniciativa privada – que apesar de ser a maior geradora de empregos, é duramente explorada pelo governo.

Só em Janeiro desse ano, o SEBRAE afirmou que 85,9% dos empregos formais gerados em todo o território nacional naquele mês eram por causa de micro e pequenas empresas que abriram 102.111 novos postos de trabalho com carteira assinada dos 118.895 restantes.

Dessa forma é inegável a importância desse segmento empresarial para a economia nacional.





















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