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terça-feira, 29 de maio de 2012

Cuidado: esses dois podem roubar você!



A foto acima foi feita por um caixa eletrônico do supermercado Bistek da Fonte.

As duas pessoas em questão entraram no local de trabalho de um rapaz e furtaram sua mochila que continha documentos, dinheiro, celular e pertences pessoais. Não satisfeitos com o crime, ambos foram até o caixa eletrônico que os fotografou e sacaram a quantia de mil reais.

Isso por si só já seria absurdo se o local de trabalho de onde a mochila fora subtraída não fosse uma sala da FURB, uma das maiores universidades de Santa Catarina.

Ainda não se sabe se os ladrões são estudantes, funcionários ou meramente entraram no local, mas a ousadia de ter invadido uma sala de trabalho de uma faculdade daquele tamanho para roubar só não espanta mais do que o fato de ninguém da segurança do local tê-los visto.

Juridicamente falando, a responsabilidade de reembolsar a vítima é da faculdade, que contrata seguranças (cujos salários são pagos pelas mensalidades) que permitem esse tipo de crime por desleixo.

Se a Justiça será feita? Esperamos que sim.

Se a Universidade vai ter a dignidade de reembolsar seu funcionário que fora vítima tanto dos ladrões quanto da negligência da administração acadêmica com a segurança de seus milhares de alunos? Também esperamos que sim, mesmo que de forma menos crédula.

 O importante agora é que todos guardem bem os rostos desses dois exemplos ordinários de forma de vida e lembrem que enquanto existir gente assim, nem no trabalho você estará seguro.

A Marcha da Maconha em Blumenau



Aconteceu no ultimo domingo (27/05) a polêmica Marcha da Maconha em Blumenau.

Antes de iniciar qualquer texto, é imprescindível esclarecer a todos os leitores que a marcha em si é um direito civil garantido por uma decisão do Supremo Tribunal Federal na Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 187 e pela Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.274 nos quais ficou decidido por unanimidade que a Marcha da Maconha é um direito do cidadão, amparado pelo Inciso XVI do Artigo 5º da Constituição Federal, desde que não envolva menores de idade e tampouco se faça a utilização da droga em locais públicos durante o evento.

Desde a Antiguidade a maconha – ou Cannabis sativa – é amplamente usada no Oriente como remédio e em rituais religiosos, fazendo até parte de algumas mitologias. Gregos e romanos a usavam na confecção de tecidos, cordas e velas.

Ironicamente, a primeira Bíblia tipografada – de Johannes Gutenberg, na Renascença – foi impressa em papel de cânhamo, uma substância presente abundantemente no caule da maconha.

As primeiras menções históricas da utilização da droga propriamente dita no Brasil remetem à época colonial, quando escravos traziam ‘cigarrilhas’ escondidas e usavam em rituais de Candomblé e para fins meramente relaxantes.

O Brasil chegou até mesmo a ter uma Real Feitoria de Linho-Cânhamo (maconha), em 1783.

Até o final do século XIX a planta era legalizada, mas vista com preconceito pela realeza luso-brasileira por representar os escravos e os costumes africanos.

Em 1830 um ofício da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (capital do país, naquela época) proibiu o uso da maconha, mas só veio a ganhar maior força de opressão no começo do século XX, quando os cigarros da planta começaram a se popularizar vertiginosamente.

Na década de 20 uma pesquisa pouco confiável alegava que a cannabis matava mais do que o ópio e isso bastou para que ela fosse inclusa na lista de drogas mais nocivas do mundo.

Com o passar dos anos muitas pesquisas tem sido feitas e a droga foi liberada em muitos países, mas muito ainda se discute a respeito. Alguns especialistas afirmam que ela destrói irreversivelmente os neurônios afetando a inteligência dos usuários, enquanto outros afirmam que seu uso incentiva a criação de ligações nas sinapses aumentando a inteligência de quem a consome. 

O que se pode afirmar seguramente hoje é que ela possui propriedades relaxantes indubitáveis e que não é possível se ter uma overdose a utilizando.

Países como Argentina, Bélgica, Índia, Paquistão, Peru e Uruguai a legalizaram. Austrália, República Tcheca (onde nem a prostituição infantil é crime), Macedônia, Canadá, Equador, México, Chile, Finlândia, Holanda, Colômbia, Alemanha e Portugal a descriminalizaram.

A diferença entre legalizar e descriminalizar é que quando se legaliza é permitida a comercialização em todo tipo de estabelecimentos (como o álcool, o cigarro e a aspirina), ao passo que descriminando apenas deixa de ser um delito a utilização da substância.

Remédios como o Sativex, do laboratório Novartis, são feitos à base de cannabis. Assim como muitos anestésicos são feitos de cocaína, antitussinógicos de heroína e psicotrópicos de metanfetaminas. Por isso muitos que defendem o uso de qualquer tipo de droga costumam usar a comparação com remédios farmacológicos, que também são drogas.

Contudo, os remédios são usados sob prescrição médica, caso contrário podem matar.

Outra afirmação recorrente sobre a maconha no Brasil tem a ver com o tráfico. “Se eu plantar em casa, não preciso comprar de ninguém e assim o tráfico acaba”, simplificou um manifestante. Contudo a maconha não é a única droga e se for tão fundamental assim para o tráfico, esses criminosos – uma vez que perderem seus clientes – passarão a cometer outros crimes, como sequestros. Criminosos profissionais não vão deixar o submundo só porque perderam uma clientela.

Contudo, sabemos que muitas das coisas que hoje todos fazem e usam – como as camisetas de algodão ou as lâmpadas de xenônio – já foram proibidas e criminalizadas no passado.

Basta lembrar-se da Lei Seca que ocorreu nos Estados Unidos entre 1920 e 1933. Ela não desincentivou o uso do álcool... ao invés disso, ela serviu para que a Máfia ganhasse uma força que por muitas décadas não teve par naquele país.

A indústria tabagista é hoje, provavelmente, a maior assassina do planeta. Por ano, 200 mil pessoas morrem devido a utilização do cigarro só no Brasil. Esses pequenos bastões de câncer possuem mais de 80 substâncias altamente tóxicas em sua composição e só não são proibidos porque sua indústria bilionária tem o segundo maior lobby do mundo (o primeiro é da indústria farmacêutica, que brinca com a saúde das pessoas só para ganhar dinheiro).

Entretanto, há mais do que a saúde em questão: há educação.

Existem leis que proíbem fumantes de poluírem os pulmões das pessoas a sua volta com seu vício em diversos lugares, mas isso nem sempre é obedecido. O mesmo ocorreria com a maconha?

Sim, a manifestação foi um belo exemplo de militância dado por centenas de jovens blumenauenses nesse domingo que apenas queriam fazer valer seus direitos e colocar em pauta a discussão entre liberdade individual e moral coletiva. E isso por si já é válido.

No entanto, apesar dos esforços e da dedicação dos organizadores para que a Lei fosse cumprida durante a marcha, havia diversos menores de idade e algumas pessoas fumando abertamente seus ‘baseados’ enquanto caminhavam pela XV de Novembro. Infelizmente a falta de bom senso de poucos, às vezes põe a perder a legítima luta de muitos. Talvez seja esse o aspecto mais periclitante.

Outro ponto a ser citado eram os momentos nos quais alguém tomava a voz, falava e fazia com que os manifestantes repetissem o que foi dito, algo que desvirtuou um pouco a ideia de liberdade individual.

E o momento em que todos começaram a saltar cantando ‘pula quem não é careta’ soou provocativo. Não é de bom gosto uma brincadeira que soe como desafio quando todos sabem que muitos jovens se viciam em drogas (de qualquer tipo) justamente por serem desafiados. E o termo ‘careta’, aliás, é uma palavra extremamente obsoleta que podia até ser moda nos anos 70, mas não mais em 2012.

Em contrapartida, muitas pessoas que estavam na rua e presenciaram a manifestação demonstraram indignação, alegando que existem causas mais importantes pelas quais lutar.

Esse é um pensamento ruim.

Nenhuma causa é maior ou menor que outra. Esses jovens lutam para que seu hábito seja descriminalizado. Outros lutam para que políticos corruptos paguem por seus crimes. Muitas pessoas dedicam suas vidas a ajudar crianças abandonadas, enquanto outras se entregam com devoção a garantir os Direitos dos animais. Nenhuma dessas lutas é boba, desimportante ou pequena. Não há parâmetros de comparação. Se cada um lutar pelo que acreditar, a sociedade se tornará, muito possivelmente, um lugar bem melhor para se viver.

E aos que ainda têm esperanças que a presidenta Dilma Rousseff tome posição em relação à legalização (ou ao menos descriminalização) da maconha, fica a má notícia: ela não teve dignidade sequer para vetar o novo Código Florestal, não parece que terá peito para encarar uma discussão dessas.

Eu não bebo, não fumo e tampouco uso qualquer tipo de substância ilícita, não me posiciono nem a favor e nem contra a maconha: me posiciono em prol da discussão civilizada que leve a uma atitude coerente que seja boa a todos, mas sem grandes lobbies envolvidos. Quer legalizar a maconha? Legalize. Quer proibir porque ‘faz mal’? Então que também sejam proibidos os cigarros e remédios como o Roacutan, que deliberadamente matam centenas de pessoas diariamente no mundo inteiro.

No entanto, fica a questão: uma pessoa não é livre para decidir se quer se arriscar, se viciar ou até morrer? Se a resposta for não, então a Liberdade é uma mentira tão mal contada quanto a Democracia.













































Breitkopf inaugura nova concessionária nos padrões da Audi mundial


Aconteceu na ultima quinta-feira (24/05) a inauguração da Audi Center Blumenau.

A empresa, pertencente ao Grupo Breitkopf, é a primeira do Brasil a seguir com 100% de fidelidade os novos padrões mundiais da Audi, sendo uma construção completamente sustentável desde suas estruturas até o próprio mobiliário.

Um exemplo da eficiência arquitetônica desenvolvida por Martin Schmid e adaptada à realidade blumenauense por Renato Jung é a fachada composta por vidro e placas de alumínio que facilitam a circulação de ar e aumentam a incidência da iluminação, de forma que a empresa economize de 25% a 30% de energia elétrica.

Além da sustentabilidade, a estética do ambiente lembra em muito os automóveis da montadora até, por exemplo, nas luminárias interiores, que são compostas de LED e cujo design lembra o farol dianteiro dos automóveis da marca.

Estiveram também em exposição os mais recentes lançamentos da fabricante alemã no Brasil, como o A4, Q3, RS3, A1, A6, A7 e R8, além do R8 LMS, carro de corrida da empresa.

Para receber os visitantes o grupo contou com um farto coquetel, um afinadíssimo quarteto de cordas e o som ambiente comandado pelo DJ Eduardo Schwarz. Mas o ponto positivo mesmo vai para o cuidado com a sustentabilidade demonstrado pela montadora alemã.