Incontestavelmente o movimento popular de maior
influência e relevância de Blumenau, o grande mérito do Vamo Siuní (cuja
escrita muda constantemente) é não ser organizado por uma determinada pessoa ou
grupo, mas sim por todos os participantes.
Um evento de organização coletiva que talvez seja
pioneiro no Brasil e que só não cresce mais por conta do descaso das
autoridades ‘competentes’ e da mídia convencional que parece ignorar.
Ao ver finalmente banheiros químicos no local – uma falha
estrutural da prefeitura que salientamos a tempos – muitos sentiram que
finalmente seus impostos estavam valendo o sacrifício. Contudo, a verdade é que
aqueles toaletes portáteis só estavam lá graças ao esforço do jovem Diogo
Santos, que se esmerou para poder trazer esse conforto básico ao evento.
No palco aberto a sonoridade foi eclética: do reggae
gospel da banda Raiz de Jessé ao som belíssimo composto pelo talentoso
violonista Filipe Burgonovo, que com o acompanhamento da flauta de Luís
Guilherme Holl espantou a chuva e fez o sol sair pra dançar.
Mais tarde as bandas a subir ao palco – cujo equipamento
foi gentilmente emprestado pelo SESC-Blumenau – foram o Projeto Macumba, Oh Jah
Jah e Pororoca, que já na passagem de som arrasaram com riffs de Bossa Nova
extremamente bem executados.
Mas o que importa mesmo é o bom astral, como mostrado nas
fotos abaixo:
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